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Primeiro RP das Amazonas

Antes de tudo eu quero agradecer imensamente à Cindy, que é membro do nosso Grupo e Guilda, mas está se dedicando à uma experiência diferente com sua char, a Mavistaurena, membro do clã "Lobos Brancos" do Goldrinn Horda, que é uma guilda focada em role playing. Obrigada pela sua dedicação e tempo para criar essa experiência para nós.

Agradeço também à participação da Mariane Lima (Nailde - Amazona do Goldrinn Horda) e da Adriana Lacerda (Kyra - Amazona do Gallywix Horda) na nossa aventura de hoje.


***Primeiro RP das Amazonas***

Primeiro conto do diário de Thuatala Cascoforte.

Eu estava dando início ao meu treinamento como xamã, quando fui até Orgrimmar em uma missão. Em uma estalagem por lá ouvi um rumor de que uma taurena estava em busca de companhia para trilhar uma rota específica, uma rota até suas origens, e dividir com os aventureiros suas histórias. Achei aquilo bem interessante e pesquisando um pouco mais descobri o dia que ela daria início àquela aventura. No dia combinado, fui até a Aldeia Cascosangrento, onde, diziam os rumores, ela estaria esperando pelos aventureiros que a acompanhariam. Cheguei à aldeia no exato horário marcado, mas não encontrei ninguém que parecesse diferente, ninguém que já não tivesse visto lá. Então resolvo me concentrar no meu mais recente adquirido kodo! Estava ansiosa pela aventura e acabara de comprar a montaria, quando ouvi às minhas costas: - Saudações, taurena. Me virei na hora e me deparei com uma taurena de pelagem clara e com um cajado as costas, e respondi: - Saudações! Ela então se apresentou como Mavis, uma sacerdotiza e aquela que lideraria a nossa aventura. Disse a ela que era Thuatala Cascoforte e tinha ouvido falar sobre aquela aventura em Orgrimmar que estava super ansiosa para acompanha-la e ouvir sua história. Não muito tempo depois duas outras taurenas se juntaram a nós. Eram Kyra, que logo julguei ser uma druida pela forma diferente em que se apresentava, e Nailde, uma inexperiente xamã como eu. Mavis então nos levou não muito longe da aldeia, para nos mostrar os Temível Totem que lá habitam e contar um pouco da história deles e sobre sua líder, Maghata. Espreitamos de longe enquanto eles rondavam a Postro Chifre Troante.

Depois disso voltamos para a Aldeia a fim de pegar um voo até a cidade dos orcs, Orgrimmar. Voar é uma coisa bem nova pra mim, usei mantícoras poucas vezes e confesso que ainda tenho um pouco de medo de estar tão longe do chão, mas tudo correu bem e nós quatro chegamos bem rápido na cidade. Assim que nos encontramos, Mavis nos guiou pelo Vale dos Espíritos dentro de Orgrimmar e pegamos uma saída a oeste que eu ainda não conhecia. A saída dá direto numa ponte que liga Durotar aos Sertões Setentrionais. Seguimos a estrada ao sul observando as diferentes criaturas que existem na região.

Logo de cara avistamos construções que Mavis apontou como sendo de centauros, o que nos deixou bem alerta, pois são criaturas que guerreiam com os taurens há muito tempo. Continuamos nosso trajeto passando por pequenas vilas da horda e auxiliando quando podíamos, inclusive, defendendo um dos pontos dos javatuscos, que tentavam atacar as vilas. Assim que julgamos que as vilas já estavam em condições de se defenderem, seguimos nosso caminho para oeste. Ao fim da estrada nos deparamos com a profunda e extensa cratera que, disse Mavis, formou-se após o cataclismo. Por causa da cratera não tínhamos como passar para o outro lado, então fomos caminhando durante toda a extensão da enorme fenda em direção ao norte. Nos deparamos no caminho com um lindo oásis, mas Mavis nos alertou para que não nos deixássemos enganar pelas vegetação verde, pois lá era habitado por centauros, que protegiam o lugar em razão dos lagos com propriedades mágicas. Seguimos então pela borda do oásis e enfrentamos uns poucos centauros no caminho. Chegamos à ponta da fenda e conseguimos avançar para o outro lado. Continuamos caminhando junto à extensão da cratera, mas dessa vez em direção ao sul.

Foi então que levei um susto! Mavis esticou o braço para que parássemos de andar e prestássemos atenção. Vi criaturas estranhas, menores, frágeis, diferentes... “Cuidado, humanos”, alertou Mavis. Estávamos às margens do Posto de Honra, já nos Sertões Meridionais, um forte construído pelos humanos nas nossas terras. Aquilo me deixou abalada. Não se falava muito sobre isso de onde venho, não conheço a Aliança, não sabia como era um humano, mas agora vendo aquilo... criaturas aparentemente tão frágeis construindo fortes tão próximos de nós, então disse: - Eles parecem frágeis, são tão menores do que nós. - Não se deixe enganar pelas aparências, Thuatala – corrigiu-me Mavis – podem ser bem poderosos. Então passamos escondidas bem rentes à cratera para que não fossemos detectadas, pois eu, Nailde e Kyra não seríamos ainda capazes de enfrenta-los. Quando Mavis julgou que não poderiam mais nos ver, seguimos nossa viagem até a Profusão Verde, um pântano onde escondia-se um refugio para qualquer membro da Horda. Vendo que eu parecia não entender do que se tratava, Mavis veio nos explicar. - Aqui é onde fui encontrada, onde fui resgatada depois que minha aldeia sofreu o ataque dos humanos. Ainda é um refugio para aqueles sobreviventes à Aliança. - Parece realmente um lugar seguro – eu disse olhando a vegetação que nos escondia. - Infelizmente, Thuatala, já foi um lugar mais seguro – completou Mavis. Olhei então para nossas companheiras e percebi que Kyra também tinha lágrimas nos olhos e disse que tinha lembranças daquele lugar... Seguimos nossa viagem até o sul e finalmente atingimos as ruinas do que um dia foi a Aldeia Taurajo, tudo estava destruído, aquilo pesou no meu coração, sabia que era de lá que Mavis vinha, onde havia nascido. Ainda distantes da entrada para não sermos vistas Mavis confirmou aquilo que eu estava pensando. - Foi aqui que nasci. Aqui onde minha família vivia tranquila e pacificamente até os humanos destruírem tudo e hoje eu quero vingança. Então Mavis correu em direção à entrada das ruinas e eu, Nailde e Kyra nos entreolhamos meio espantadas, meio sem reação, mas não podíamos deixar uma irmã correr para a batalha sozinha. Fomos atrás, eu com as maças de minha bisavó nas mãos e os elementos se agitando em minha volta, vi pelo canto do olho que Kyra já havia se transformado em um gato selvagem e corria porta adentro e Nailde vinha na retaguarda se certificando que não sofreríamos uma emboscada. Eu nunca havia visto tanto sangue a minha volta. Mavis respirava rápido, ofegante. Eu sentia como se não tivesse visto nada acontecer, minhas mãos e os elementos pareciam terem agido sozinhos. Nailde acenava afirmativamente com a cabeça informando que estávamos seguras, enquanto Kyra corria em volta do acampamento verificando se não havia sobrado nenhum humano vivo. Saímos então do acampamento rápido, afinal não sabíamos quando mais apareceriam, um sentimento esquisito corria pelo meu corpo, mas era como tivesse feito a coisa certa, havia ajudado uma amiga em necessidade. Há quanto tempo aquilo estava massacrando seu coração? Pensar em seus familiares mortos sem motivo e sem trazer justiça a eles. Ela parecia respirar mais tranquila agora, como seu um peso saísse de seus ombros, como se os espíritos de seus familiares pudessem seguir livres os seus caminhos. Que a Mãe Terra cuidasse bem deles, orei em silencio. Mavis então apontou em direção ao norte e a seguimos rumo a Ponta Vendeta, uma pequena vila de taurens. Lá dentro, vimos uma grande fogueira e fomos nos sentar a sua volta.

Mavis encarou o chão de terra e então Mavis nos contou sua história... - Por muitos anos a Horda se viu dominando as terras dos Sertões... A Aldeia Taurajo nessa época era apenas uma aldeia tradicional de caçadores. Porém com o Cataclismo dividindo os Sertões, a Aliança viu nisso uma oportunidade para fazer fortificações e expandir seu território, para o azar de meu povo, o Chefe do Forte da Desolação era um frouxo e nada fez para impedir o massacre, e então, em uma noite onde Mu’Sha se escondia por detrás das nuvens, a Aliança atacou. Eu estava indignada com a história, balançava a cabeça em negação, mas Mavis continuou sua narrativa. - Bom... na noite do massacre eu escapei, porque meus pais eram hábeis caçadores, como disse a Aldeia Taurajo era apenas de caçadores, não oferecíamos ameaça à Aliança, eles fizeram isso por... – sua respiração ficou ofegante e coloquei a mão em seu ombro para confortá-la – Meu mentor, um orc, encontrou a trouxa que continha meu corpo de bebê na divisa entre os Sertões Meridionais e o Pântano a oeste daqui, ele me criou e isso é tudo que sei.

E foi o que Mavis nos contou, enquanto abria seu coração e a Mu'sha ia apontando no horizonte.

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